A Taxonomia de Bloom é um sistema de classificação usado para definir e distinguir diferentes níveis de cognição humana: pensamento, aprendizagem e compreensão.
Os educadores costumam usar a taxonomia de Bloom para informar ou orientar o desenvolvimento de avaliações (testes e outras avaliações da aprendizagem do aluno), currículo (unidades, aulas, projetos e outras atividades de aprendizagem) e métodos de ensino, como estratégias de questionamento.
Taxonomia Original
A taxonomia de Bloom foi publicada originalmente em 1956 por uma equipe de psicólogos cognitivos da Universidade de Chicago. Recebeu o nome do presidente do comitê, Benjamin Bloom (1913–1999).
A taxonomia original foi organizada em três domínios: Cognitivo, Afetivo e Psicomotor. Os educadores se concentraram principalmente no modelo cognitivo, que inclui seis níveis de classificação diferentes:
- Conhecimento,
- Compreensão,
- Aplicação,
- Análise,
- Síntese,
- Avaliação.
O grupo procurou projetar uma estrutura lógica para os objetivos de ensino e aprendizagem que ajudasse os pesquisadores e educadores a compreender as maneiras fundamentais pelas quais as pessoas adquirem e desenvolvem novos conhecimentos, habilidades e compreensões.
Sua intenção inicial era ajudar os acadêmicos a evitar esforços duplicados ou redundantes no desenvolvimento de diferentes testes para medir os mesmos objetivos educacionais.
O sistema foi publicado originalmente com o título Taxonomia de Objetivos Educacionais: A Classificação de Metas Educacionais, Manual 1: Domínio Cognitivo.
Alguns usuários da taxonomia colocam mais ênfase na natureza hierárquica da estrutura, afirmando que os primeiros três elementos – Conhecimento, Compreensão e Aplicação – representam níveis mais baixos de cognição e aprendizagem, enquanto Análise, Síntese e Avaliação são considerados de ordem superior Habilidades.
Por esse motivo, a taxonomia é frequentemente representada graficamente como uma pirâmide, com cognição de ordem superior no topo.
Taxonomia revisada
Em 2001, outra equipe de acadêmicos – liderada por Lorin Anderson, um ex-aluno de Bloom, e David Krathwohl, um colega de Bloom que atuou na equipe acadêmica que desenvolveu a taxonomia original – lançou uma versão revisada da taxonomia de Bloom, chamada A Taxonomy for Learning, Ensino e Avaliação: Uma Revisão da Taxonomia de Objetivos Educacionais de Bloom.
A “Taxonomia de Bloom revisada”, como é comumente chamada, foi intencionalmente projetada para ser mais útil aos educadores e refletir as formas comuns como passou a ser usada nas escolas.
Na versão revisada, três categorias foram renomeadas e todas as categorias foram expressas como verbos em vez de substantivos.
Conhecimento foi alterado para Lembrança, Compreensão manteve-se como Compreensão e Síntese foi renomeada Criação.
Além disso, Criando tornou-se o nível mais alto no sistema de classificação, trocando de lugar com Avaliação. A versão revisada agora é nessa ordem:
- Lembrando,
- Compreendendo,
- Aplicando,
- Analisando,
- Avaliando,
- Criando.
Pós-graduação em Taxonomia de Bloom da Faculdade Unina
A Faculdade Unina acaba de lançar a Pós-graduação em Taxonomia de Bloom, uma qualificação desenvolvida para capacitar profissionais da educação na projeção dos objetivos educacionais de forma muito específica e estratégica para os alunos.
O curso visa ensinar as práticas e as ferramentas ideais para a elaboração de aulas, a fim de garantir o aprendizado de alunos em diferentes níveis de desempenho, desde o mais simples ao mais complexo.
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