Vamos seguir com a nossa “viagem” pelo “Planeta Gramática”. Neste texto, finalizaremos o “passeio” pelo “País Pronome”.
Você já sabe que, no “País Pronome”, “habitam” os termos com duas características específicas: acompanhar e substituir o substantivo. Não leu a última postagem? Basta clicar aqui!
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A partir de agora, vamos ver as outras subdivisões dos pronomes: os pessoais do caso reto, os pessoais do caso oblíquo, os de tratamento e os relativos. Mas antes de analisarmos cada uma delas, precisamos relembrar as pessoas do discurso, pois elas irão nos acompanhar com a análise dos pronomes e são fundamentais para nosso entendimento em relação a eles. Existem três pessoas do discurso.
Agora que já relembramos quem representa cada pessoa do discurso, vamos dar continuidade a nossa “viagem” pelo “País Pronome”. Vamos iniciar com os pronomes pessoais do caso reto, que têm a característica de substituir o substantivo. Eles exercem a função de sujeito em uma frase, aquele que pratica ou sofre a ação do verbo. Veja o exemplo.
Na frase acima, o pronome “ele” está no sigular e no masculino, pois está substituindo o substantivo “Gustavo”, o qual também está no singular e no masculino. Perceba que o pronome “ele” é quem pratica a ação do verbo “morará”, por isso, dizemos que ele é o sujeito da frase.
Os pronomes pessoais do caso reto são:
Os pronomes pessoais do caso oblíquo são parecidos com os pronomes do caso reto, eles se diferem somente nas suas funções. Enquanto os pronomes do caso reto exercem a função de sujeito, os do caso oblíquo exercem a função de complemento do verbo em uma frase. Veja o exemplo a seguir.
Na primeira frase, o pronome “te” é complemento do verbo “contou”, pois quem conta, conta alguma coisa (tudo) a alguém (te), que representa a segunda pessoa do discurso. Na segunda frase, o pronome “a” substitui o substantivo “Ana” e desempenha a função do complemento do verbo, pois quem elogia, elogia alguém, nesse caso “o gerente elogiou a Ana”. Já na terceira frase, o pronome “ela” faz o papel do complemento da locução verbal “foi quebrada”.
Os pronomes pessoais do caso oblíquo são:
Dentro do “País Pronome”, temos também os pronomes de tratamento, eles também substituem o substantivo. Usamos-os para nos dirigirmos aos nossos interlocutores com uma certa formalidade.
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Obs.: Apesar de indicarem uma interlocução, comunicação entre a 1ª pessoa e a 2ª pessoa do discurso, com os pronomes de tratamento, os verbos são conjugados em 3ª pessoa. Veja o próximo exemplo.
Na primeira frase, o pronome “senhora” foi usado para se dirigir à mãe; na segunda frase, o pronome “você”, expressão informal, foi usado para se dirigir à Maria Júlia; na terceira frase, o pronome “Vossa Excelência”, expressão formal, foi usado para se dirigir a uma alta autoridade de Estado.
Veja mais alguns exemplos de pronomes de tratamento.
Já os pronomes relativos recebem esse nome pois se relacionam com um termo anterior, que é um substantivo, substituindo-o para evitar a repetição desse termo.
Veja o exemplo.
Na primeira frase, o pronome “onde” retoma o substantivo “livraria”, que representa um lugar. Na segunda frase, o pronome “que” retoma o substantivo “livro”; e, na terceira frase, o pronome “cuja” indica que o substantivo “capa” pertence ao subtantivo “livro”.
Cabe salientar que, algumas vezes, o pronome relativo é acompanhado de uma preposição, isso ocorre porque ele atrai, para perto dele, a preposição que pertence a outro termo na frase. Veja alguns exemplos.
Na primeira frase, por exemplo, o pronone relativo destacado está acompanhado da preposição “de”, pois o verbo “necessito” exige essa preposição. Na segunda frase, a preposição “a” está junto ao pronome que indica lugar, pois o verbo “ir” exige a preposição “a”, isso também ocorre na terceira frase, em que o verbo “falei” exige a preposição “de”, e na quarta frase, em que a preposição “em” indica o local onde ocorreu o nascimento.
Os pronomes relativos são:
Espero que você tenha “descomplicado” um pouco sobre esse assunto.
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Até a próxima publicação do “Descomplica, Unina!”.
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Texto escrito pela professora Carla Emanuelle Sanches.